A Nanotecnologia é o desígnio e o fabrico de dispositivos para a precisão atômico-escalar. Usando "montadores", máquinas moleculares que podem colocar átomos em quase qualquer arranjo compatível com as leis físicas, nós seremos capazes de consertar a célula, ampla colonização espacial, sujeira-barata (mas perfeitamente limpa) produção de qualquer artigo, e construir em fatias o tamanho de um cubo de açúcar ainda um milhão de vezes mais poderoso do que um cérebro humano. A viabilidade da nanotecnologia foi discutida primeiro de um modo sistemático por Eric Drexler (1988, 1992), e hoje um campo de pesquisa rápido e crescente é o desenvolvimento da habilitação de tecnologias que nos habilitarão para a nanotecnologia de bootstrap. Os riscos, como também os benefícios potenciais, são enormes.
A futurologia é a ciência que estuda o futuro.
Apesar de uma elevada exatidão em pontos específicos, o trabalho de um futurólogo não é indicar o que vai acontecer, mas sim o que poderá acontecer. Em futurologia os cenários e eventos são, ou não, definidos como: -possíveis, -prováveis, -desejáveis.
A Futurologia demonstra-se assim como uma ajuda à tomada de decisões. Apresentando-nos com um conjunto de possibilidades e uma análise dos pontos determinantes (key points), ganhamos uma perspectiva clara de como construir o mundo que desejamos.
As áreas de aplicação da Futurologia situam-se sobretudo a nível político e de alta gestão, sendo que o objeto da Futurologia confunde-se por vezes com o de Estratégia. No limite as metodologias inovadoras da futurologia (planejamento de cenários/ scenario planing) vieram substituir os métodos clássicos de planejamento.
Apesar de a maioria das pessoas não estar familiarizada com o conceito de futurologia, em quase todas as áreas científicas existe algum conhecimento da mesma. Os sociólogos prevêm como os povos irão reagir à globalização Os gestores de marketing prevêm as próximas necessidades do consumidor Os historiadores encontram fatores de repetição da história Os demógrafos indicam-nos que o crescimento da população tende a estabilizar.
A construção de um bom trabalho de futurologia depende assim da transversalidade da sua pesquisa.
De acordo com algumas definições do termo, a ligação entre a física e a metafísica da humanidade com a tecnologia já está nos tornando ciborgues, se atendermos à sua definição estrita. Por exemplo, uma pessoa que tenha implantado marcapassos poderia ser considerada um ciborgue, visto que seria incapaz de sobreviver sem esse componente mecânico. Alguns teóricos citam as lentes de contato, aparelhos auditivos ou lentes intra-oculares como exemplos de seres humanos utilizando componentes artificiais para melhorar seu desempenho biológico. Entretanto, estas modificações não seriam mais "cibernéticas" do que uma pá usada na lavoura ou uma lança utilizada na caça. Os implantes cocleares, que combinam uma modificação mecânica com algum tipo de resposta do organismo, seria uma boa representação de um ciborgue.
No final do século XX, a imagem do ciborgue como um ser que não é nem humano nem máquina, nem homem nem mulher, foi construída por autoras como Dona Haraway, através de seu Manifesto Ciborgue.
Superinteligência quer dizer uma inteligência que ultrapassa o melhor dos seres humanos em praticamente tudo e de todas as maneiras e formas incluindo criatividade científica e artística, sabedoria geral e habilidades sociais. Muitos trans-humanistas acreditam que é só uma questão de tempo antes da inteligência artificial em nível humano vir a existir; e então as superinteligências terão sido desenvolvidas. Alguns pensam que isto pode muito bem acontecer no primeiro terço do próximo século. Uma razão para pensar nisto é se a pessoa acredita que a famosa nanotecnologia estará disponível até lá; ela será determinada como nanotecnologia molecular; então muitos pensam que apenas seria uma questão de tempo antes que uma superinteligência pudesse estar em construção. Mas até mesmo com a possibilidade da nanotecnologia, é possível discutir as estimativas da capacidade de processamento do cérebro humano (Moravec 1998) sendo que o hardware exigido para a inteligência artificial de nível humano estará disponível dentro de algumas décadas. O software poderia ser gerado, acima de tudo, usando a nossa compreensão como função de cérebros humanos. A Neurociência poderia nos oferecer a informação de que nós precisamos para reproduzirmos em um computador os princípios básicos que estão por baixo de uma cadeia neural cortical humana (dado o hardware suficientemente rápido). E progredir na instrumentação significa que a neurociência pode esperançosamente prover esta informação dentro das próximas duas décadas.
Baseando-se em avanços nas áreas da informática, inteligência artificial, medicina, astronomia, nanotecnologia, genética e biotecnologia, muitos estudiosos acreditam que nas próximas décadas a humanidade irá atravessar a singularidade tecnológica e é impossível prever o que acontecerá depois deste período.
Ainda não existe consenso sobre quais seriam os agentes responsáveis pela singularidade tecnológica, alguns acreditam que ela decorrerá naturalmente, como conseqüência dos acelerados avanços científicos, outros acreditam que o surgimento iminente de supercomputadores dotados da chamada superinteligência será a base de tais avanços - argumenta-se em favor disso que somente com uma inteligência superior a humana poderíamos ter avanços científicos e tecnológicos tão rápidos e importantes. Há também quem acredite na integração homem-computador para o surgimento da superinteligência, mas a tecnologia necessária para tal pode estar mais distante de ser alcançada do que a inteligência artificial.
O conceito de Multiverso tem suas raízes na moderna Cosmologia e na Teoria Quântica e engloba várias idéias da Teoria da Relatividade de modo que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde todas as probabilidades quânticas de eventos ocorrem. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros Universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso.
Os universos seriam como varias bolhas onde cada universo representa uma possibilidade dimensional dentro da Teoria das Cordas ou não em outras teorias.
A Teoria das cordas sugere que o tempo é o conjunto de todas as possibilidades e a realidade é a escolha dentre esses universos. Sendo assim o tempo matematicamente abre as portas para a existência em outros universos dos quais a realidade do individuo não é conhecida.
Devido ao fato da teoria quântica ser em sua grande parte teorica, impossibilita, atualmente, qualquer tipo de prova tecnicamente real, como a prova visivel do conceito Multiuniverso. Imagina-se um esquema em que todas as bolas de sabão se agregavam mutuamente por uma infinita vastidão. O conceito de Multiverso implica numa contradição em relação a atual busca pela teria do Campo Unificado, uma vez que em cada Universo ("bolha de sabão") pode-se imaginar que haja diferentes Leis Físicas.
 
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